Conduta Espírita Do Jovem - André Luiz

Trecho do livro Conduta Espírita de André Luiz, psicografia de Chico Xavier.

DO JOVEM

Moderar as manifestações de excessivo entusiasmo, exercitando-se na ponderação quanto às lutas de cada dia, sem, contudo, deixar-se intoxicar pela circunspecção sistemática ou pela sombra do pessimismo.

O culto da temperança afasta o desequilíbrio.

Anotar a extensão das suas forças, consultando sempre os corações mais amadurecidos no aprendizado terrestre, sobre as diretrizes e os passos fundamentais da própria existência, prevenindo-se contra prováveis desvios.

Invigilância conservada, desastre certo.

Guardar persistência e uniformidade nas atitudes, sem dispersar possibilidades em múltiplas tarefas simultâneas, para que não fiquem apenas parcialmente executadas.

Inconstância e indisciplina são portas de frustração.

Abster-se do mergulho inconsciente nas atividades de caráter festivo, evitando, outrossim, o egoísmo doméstico que inspire a deserção do trabalho de ordem geral.

A imprudência constrói o desajuste, o desajuste cria o extremismo e o extremismo gera a perturbação.

Apagar intenções estranhas aos deveres de humanidade e ao aperfeiçoamento moral de si mesmo.

A insinceridade ilude, primeiramente, aquele que a promove.

Buscar infatigavelmente equilíbrio e discernimento na sublimação das próprias tendências, consolidando maturidade e observação no veículo físico, desde os primeiros dias da mocidade, com vistas à vida perene da alma.

Os compromissos assumidos pelo Espírito reencarnante têm começo no momento da concepção.

“Foge também aos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”. — Paulo. (II TIMÓTEO, 2:22)



Conduta Espírita no Lar - André Luiz

Trecho do livro Conduta Espírita de André Luiz, psicografia de Chico Xavier

NO LAR

Começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação dos princípios que esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio procedimento, dentro e fora dele.

Fé espírita no clima da família, fonte do Espiritismo no campo social.

Calar todo impulso de cólera ou violência, amoldando-se ao Evangelho de modo a estabelecer a harmonia em si mesmo, perante os outros.

A humildade constrói para a Vida Eterna.

Proporcionar às crianças os fundamentos de uma educação sólida e bem orientada, sem infundir- -lhes medo ou fantasias, começando por dar-lhes nomes simples e naturais, evitando a pompa dos nomes famosos, suscetíveis de lhes criar embaraços futuros.

O lar é a escola primeira.

Sempre que possível, converter o santuário familiar em dispensário de socorro aos menos felizes, pela aplicação daquilo que seja menos necessário à mantença doméstica.

A Seara do Cristo não tem fronteira.

Se está sozinho com a sua fé, no recesso do próprio lar, deve o espírita atender fielmente ao testemunho de amor que lhe cabe, lembrando-se de que responderá, em
qualquer tempo, pelos princípios que abraça.

A ribalta humana situa-nos sempre no papel que devamos desempenhar.

Ao menos uma vez por semana, formar o culto do Evangelho com todos aqueles que lhe co-participam da fé, estudando a verdade e irradiando o bem, através de preces e comentários em torno da experiência diária à luz dos postulados espíritas.

Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um templo do Cristo.

Evitar o luxo supérfluo nos aposentos, objetos e costumes, imprimindo em tudo características de naturalidade, desde os hábitos mais singelos até os pormenores
arquitetônicos da própria moradia.

Não há verdadeiro clima espírita cristão, sem a presença da simplicidade conosco.

“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:4.)



Conduta Espírita do Médium - André Luiz

Trecho do livro Conduta Espírita de André Luiz, psicografia de Chico Xavier.

DO MÉDIUM

Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer outra pessoa.

O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.

No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando lealdade ao próprio dever.

Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.

Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica, evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se prive do ensinamento.

A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.

Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível, respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos.

O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz portador.

Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele fenômeno.

A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do Espírito.

Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.

Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.

Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da
inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.

Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.

Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.

No rastro do orgulho, segue a ruína.

Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.

O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” — Paulo. (I CORÍNTIOS, 12:7.)



Conduta Espírita do Dirigente - André Luiz

Trecho do livro Conduta Espírita de André Luiz, psicografia de Chico Xavier.

DO DIRIGENTE DE REUNIÕES DOUTRINÁRIAS

Ser atencioso, sereno e compreensivo no trato com os enfermos encarnados e desencarnados, aliando humildade e energia, tanto quanto respeito e disciplina na consecução das próprias tarefas.

Somente a forja do bom exemplo plasma a autoridade moral.

Observar rigorosamente o horário das sessões, com atenção e assiduidade, fugindo de realizar sessões mediúnicas inopinadamente, por simples curiosidade ou ainda para atender a solicitação sem objetivo justo.

Ordem mantida, rendimento avançado.

Em favor de si mesmo e dos corações que se lhe associam à experiência, não se deixar conduzir por excessiva credulidade no trabalho direcional, nem alimentar, igualmente, qualquer prevenção contra pessoas ou assuntos.

Quem se demora na margem, sofre atraso em caminho.

Interdizer a participação de portadores de mediunidade em desequilíbrio nas tarefas sistematizadas de assistência mediúnica, ajudando-os discretamente no reajuste.

Um doente-médium não pode ser um médium-sadio.

Colaborar para que se não criem situações constrangedoras para qualquer assistente, seja ele médium, enfermo ou acompanhante, procurando a paz de todos em
todas as circunstâncias.

O proveito de uma sessão é fruto da paz Impedir, sem alarde, a presença de pessoas alcoolizadas ou excessivamente agitadas nas assembléias doutrinárias, excetuando-se nas tarefas programadas para tais casos.

A caridade não dispensa a prudência.

Esclarecer com bondade quantos se apresentem sob exaltação religiosa ou com excessivo zelo pela própria Doutrina Espírita, à feição de fronteiriços do fanatismo.

O conselho fraterno existe como necessidade mútua.

Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou símbolos de qualquer natureza nas sessões, assegurando a pureza e a simplicidade da prática do Espiritismo.

Mais vale um sentimento puro que centenas de manifestações exteriores.

Rejeitar sempre a condição simultânea de dirigente e médium psicofônico, por não poder, desse modo, atender condignamente nem a um nem a outro encargo.

Em qualquer atividade, a disciplina sedimenta o êxito.

Fugir de julgar-se superior somente por estar na cabina de comando.

Não é a posição que exalta o trabalhador, mas sim o comportamento moral com que se conduz dentro dela.

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus -Cristo, assim também andai nele.” — Paulo. (COLOSSENSES, 2:4.)



Conduta Espírita da Mulher - André Luiz

Trecho do livro Conduta Espírita de André Luiz, psicografia de Chico Xavier

DignidadeDA MULHER

Compenetrar-se do apostolado de guardiã do instituto da família e da sua elevada tarefa na condução das almas trazidas ao renascimento físico.

Todo compromisso no bem é de suma importância no mundo espiritual.

Afastar-se de aparências e fantasias, consagrando-se às conquistas morais que falam de perto à vida imperecível, sem prender-se ao convencionalismo absorvente.

O retorno à condição de desencarnado significa retorno à consciência profunda.

Afinar-se com os ensinamentos cristãos que lhe situam a alma nos serviços da maternidade e da educação, nos deveres da assistência e nas bênçãos da mediunidade santificante.

Quem foge à oportunidade de ser útil engana a si mesmo.

Sentir e compreender as obrigações relacionadas com as uniões matrimoniais do ponto de vista da vida multimilenária do Espírito, reconhecendo a necessidade das provações regenerativas que assinalam a maioria dos consórcios terrestres.

O sacrifício representa o preço da alegria real.

Opor-se a qualquer artificialismo que vise transformar o casamento numa simples ligação sexual, sem as belezas da maternidade.

Junto dos filhos apagam-se ódios, sublima-se o amor e harmonizam-se as almas para a eternidade.

Reconhecer grave delito no aborto que arroja o coração feminino à vala do infortúnio.

Sexo desvirtuado, caminho de expiação.

Preservar os valores íntimos, sopesando as próprias deliberações com prudência e realismo, em seus deveres de irmã, filha, companheira e mãe.

O trabalho da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito.

“E, respondendo, disse-lhe Jesus: — Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” (LUCAS, 10:41 e 42)




O Espiritismo na Arte - Léon Denis

Saiba o papel da arte no contexto espírita
Neste livro, que reúne uma série de artigos publicados em 1922 na Revue Spirite, Léon Denis, um dos nomes mais importantes do Espiritismo, resgata um tema que havia sido relegado a segundo plano na literatura espírita: a arte.

Assim, a arquitetura, a música, a pintura, a oratória e a literatura recebem uma abordagem apaixonada, mas criteriosa, em um trabalho que se tornou referência para a arte espírita.




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Prêmio Blog Dourado


Olá amigos, recebemos uma carinhosa lembrança de nosso amigo Klebson, do site Verdade Espírita que, a meu ver, é um site espiritualista sem preconceitos e tantas reservas, através de um prêmio do coração ao qual nos indicou, conforme postagem http://verdadespirita.blogspot.com/2009/08/premio-blog-dorado.html.

Ficamos muito honrados em termos sido lembrados e homenageados com este selo pois reconhecemos não merecer homenagem alguma.


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O Blog Dourado é um prémio que homenageia os melhores blogs e tem sua simbologia nas cores que utiliza. a cor azul para representar a paz, profundidade e imensidão e a cor dourada para a sabedoria, a riqueza e a claridade das idéias. O prémio em si representa a união entre os blogueiros.

As regras são:
- Colocar o prémio em situação visível ou linká-lo.
- Anunciar através de um link o blog que o premiou.
- Premiar até outros 15 blogs, avisando o blogueiro sobre o prémio.
- Agradecer a quem deu o o selo Blog Dourado.

Apesar de não participarmos diretamente, fica aqui o nosso agradecimento.

Orfanato Trancredo Neves

Divulgando a iniciativa (dessa vez não é espírita)...

Clique na imagem para ver a matéria.

Neste orfanato, moram aproximadamente 40 crianças + 20 que passam o dia e à noite vão para as suas casas. São crianças orfãs ou afastadas da família pelo conselho tutelar. Quem toma conta das crianças são 6 mulheres, todas voluntárias. A responsável é a Paula, que é um amor de pessoa!

Eles sobrevivem com o valor de R$1000,00 da Prefeitura de São Joaquim de Bicas, da venda de roupas do bazar e de doações. Mas é insuficiente, claro!

Os donos da Loja Passarela (Betim), estão mobilizando a instalação de placas solares (que já ganharam), para a economia de energia, pois só esta conta é em torno de R$1200,00.

Eles precisam de todo tipo de doação: de comida à uma visita. No momento ela me pediu toalhas de banho (novas ou usadas), as crianças sujam muito e como são muito lavadas acabam rápido. Me pediu também leite (em pó ou caixinha integral), pois cada café (manhã e tarde) são 10 litros de leite.

Mais informações...

Seminário Vícios Físicos e Morais - GFEFA

Divulgando...


Vem aí mais um Seminário para ampliação de nossos conhecimentos: Vícios Físicos e Morais, dias 20 e 27 de Setembro, de 18:00 as 21:00. Confira a programação abaixo e não deixe de participar. Inscrições com os coordenadores de reunião ou neste site. Veja a programação e Increva-se.

R. Francisco Rodrigues Pereira, 224 – B. Industrial – Contagem/ MG - Cep: 32.223-050

Revista Espírita Junho 1858 - Allan Kardec


Esse volume da Revista espírita conta com o seguinte formato:
  • Teoria das manifestações físicas (segundo artigo)
  • O Espírito batedor de Bergzabem (segundo artigo)
  • A preguiça; parábola por São Luís
  • Conversas familiares de além-túmulo - Senhor Morisson, monomaníaco
  • O suicida de Samaritana
  • Confissão de Luís XI (terceiro artigo)
  • Henri Martin; sua opinião sobre as comunicações extracorpóreas
  • Variedades - Os banquetes magnéticos


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Revista Espírita Maio 1858 - Allan Kardec


Esse volume da Revista espírita conta com o seguinte formato:
  • Teoria das manifestações físicas (primeiro artigo)
  • O Espírito batedor de Bergzabem (primeiro artigo)
  • Considerações sobre o Espírito batedor de Bergzabem
  • O orgulho, por São Luís
  • Problemas morais: Sobre a riqueza e a avareza
  • As metades eternas
  • Conversas familiares de além-túmulo – Mozart
  • O espírito e os herdeiros
  • Confissões de Luis XI; sua morte (segundo artigo)
  • Variedades - O falso Home de Lyon
  • Manifestações no hospital de Saintes
  • Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas


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Revista Espírita Abril 1858 - Allan Kardec


Esse volume da Revista espírita conta com o seguinte formato:
  • Período psicológico
  • O Espiritismo entre os Druidas
  • A evocação de Espíritos na Abissínia
  • Conversas familiares de além-túmulo - Bemard Palissy - Descrição de Júpiter
  • Méhémet-Ali, antigo paxá do Egito
  • Senhor Home (terceiro artigo)
  • Variedades - Calúnias contra o senhor Home


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Revista Espírita Março 1858 - Allan Kardec


Esse volume da Revista espírita conta com o seguinte formato:
  • A pluralidade dos mundos
  • Júpiter e alguns outros mundos
  • Confissões de Luís XI (primeiro artigo)
  • A fatalidade e os pressentimentos - Instruções dadas por São Luís
  • Utilidade de certas evocações particulares
  • Conversas familiares de além-túmulo - O assassino Lemaire
  • A rainha de Oude
  • O doutor Xavier, sobre diversas questões psicofisiológicas
  • O senhor Home (segundo artigo)
  • O magnetismo e o Espiritismo


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Revista Espírita Fevereiro 1858 - Allan Kardec


Esse volume da Revista espírita conta com o seguinte formato:
  • Diferentes ordens de Espíritos
  • Escala espírita
  • O fantasma da senhorita Clairon
  • Isolamento dos corpos pesados
  • A floresta de Dodone e a estátua de Memnon
  • A avareza - Dissertação pelo Espírito de São Luís
  • Palestras de além-túmulo - senhorita Clary D.
  • O senhor Home (primeiro artigo)
  • Bibliografia - As manifestações dos Espíritos, pelo senhor Paul Auguez
  • Aos leitores da Revista Espírita



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Revista Espírita Janeiro 1858 - Allan Kardec


Esse volume da Revista espírita conta com o seguinte formato:
  • Introdução
  • Diferentes naturezas de manifestações
  • Diferentes modos de comunicações
  • Respostas dos Espíritos a algumas perguntas sobre as manifestações
  • Manifestações físicas - Fenômeno de passagem dos Panoramas
  • Os Gobelins - Lendas
  • Evocações particulares - Mãe, estou aqui!
  • Uma conversão
  • Os médiuns julgados - Desafio proposto na América
  • Visões - O idiota de Lyon
  • Reconhecimento da existência dos Espíritos e das suas manifestações - Extraído do jornal de Roma A Civilta Cattolica.
  • História de Joana D'Arc
  • O Livro dos Espíritos - Apreciações diversas



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Revista Espirita 1858 - Janeiro a Junho

Coleção da Revistra Espírita Janeiro a Junho de 1858, selecione um exemplar.


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Lar da Caridade pede ajuda


APARECIDA CONCEIÇÃO FERREIRA

Conhecido por espíritas e não-espíritas por seu trabalho de auxílio ao próximo, sobretudo a portadores da grave doença dermatológica pênfigo-foliáceo, o popularmente chamado “fogo-selvagem”, o Lar da Caridade, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, está enfrentando sérias dificuldades.

Fundado em 1957, vive hoje um dos seus momentos mais delicados, sobretudo por conta da crise mundial, que levou muitos colaboradores a suspenderem as suas contribuições. Para se ter uma idéia da gravidade da situação, a folha de pagamento da instituição está em aberto desde janeiro e as dívidas ao mês podem chegar a R$55 mil.


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Se algo não for feito rápido, o futuro do Lar pode até estar ameaçado.

Segundo Elvécio Lorena da Silva, contador da instituição, as dificuldades se tornaram maiores depois da desencarnação de Chico Xavier. “Muitas caravanas, de todo o Brasil, deixaram de vir a Uberaba, onde também visitavam o Lar da Caridade e traziam sua ajuda” – explica.

Para quem não conhece, o Lar da Caridade nasceu depois que Aparecida Conceição Ferreira, ou, simplesmente, Dona Aparecida, hoje com 94 anos, decidiu levar para sua casa os portadores de pênfigo atendidos no hospital onde trabalhava como enfermeira, os quais iriam ficar desamparados depois que a direção da entidade decidiu acabar com o atendimento a este tipo de problemática.

Socorrida , então, por amigos, dentre os quais Chico Xavier e o repórter Saulo Gomes, da extinta TV Tupi, conseguiu erguer o Hospital do Fogo-Selvagem, que mais tarde passou a se chamar Lar da Caridade. Nessa instituição, que em determinado instante de sua história chegou a atender cerca de 300 pessoas, entre carentes e portadores do pênfigo, hoje apenas umas 20 com esse tipo de patologia se encontram sob cuidados.

Contudo, fazendo jus ao seu nome, o Lar da Caridade, ao longo dos anos, foi expandindo as atividades, passando a beneficiar também crianças e jovens, famílias, idosos, deficientes físicos e mentais, que hoje perfazem um total de 50 pessoas atendidas diretamente, fora a comunidade carente que com freqüência bate às suas portas à procura de auxílio.

São realmente bastante diversificados os trabalhos realizados pela instituição, que vão muito além do já conhecido atendimento aos portadores de pênfigo. Dentre eles figuram, por exemplo, a manutenção de uma escola de Ensino Fundamental, com o apoio da prefeitura local; programas de reforço escolar; aulas de informática; desenvolvimento de projetos voltados à educação, cultura e lazer para a comunidade carente; abrigo de crianças e adolescentes em risco social que lhe são encaminhados pela Vara da Infância e Juventude de Uberaba; atendimento clínico, psicológico e odontológico, tudo de forma gratuita, inclusive com o fornecimento de medicamentos mediante receita médica; assistência a hansenianos; curso profissionalizante no ramo de calçados; manutenção de uma confecção para consertos e produção de roupas usadas pelos assistidos; marcenaria, para reparos, reforma e produção de móveis; e distribuição de sopa, cestas-básicas e enxovais para recém nascidos.

O Lar da Caridade – Hospital do Fogo Selvagem é presidido atualmente por Ivone Aparecida Vieira da Silva, neta de Dona Aparecida, que hoje ocupa a vice-presidência da instituição, localizada na Rua João Alfredo, 437 – Abadia – CEP 38025-300 Uberaba, MG. Doações, de qualquer valor, podem ser feitas pelas seguintes contas-correntes: 3724-9, agência 3278-6, do Banco do Brasil; e 14572-6, agência 0264-0, do Bradesco. O CNPJ da instituição é 25440835/0001-93. Outras informações, pelo telefone (34) 3318-2900 ou através dos correios eletrônicos fogoselvagem@terra.com.br e larcaridade@hotmail.com.

Outras informações no ajuda brasil.

Fonte: SEI - Serviço Espírita de Informação n.º 2140
Jornal Espírita On-Line de Uberaba – Nº 33 – junho/2009 6