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Divaldo Pereira Franco


Uma biografia sempre em expansão...

Apresentação biográfica do venerando Divaldo Franco que antecedeu a uma das suas memoráveis conferências (desta vez em 29.Jun.2006 na cidade Uruguaiana, RS), através das quais espalha a lucidez libertária e universal da Divina Doutrina por todo o Brasil e pelo Mundo.

Site de Divaldo Franco - Biografia
http://www.divaldofranco.com/biografia.php


Aproveite e veja também palestras do Divaldo Franco no site do YouTube (aqui).

O semeador de estrelas


Um médium, um orador, um educador

Divaldo é um verdadeiro apóstolo do Espiritismo. Dos seus oitenta anos, sessenta foram devotados à causa Espírita e às crianças excluídas, das periferias de sua Salvador. Nasceu em cinco de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, e desde a infância se comunica com os espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.

É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo.

Seu currículo revela um exímio e devotado educador com mais de 600 filhos adotivos e mais de 200 netos, atendendo atualmente a cerca de 3.000 crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, por dia, em regime de semi-internato e externato.

Orador com mais de 11.000 conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 62 países, concedendo mais de 1.100 entrevistas de rádio e TV, em mais de 450 emissoras. Recebeu mais de 700 homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.

Como médium, publicou 202 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve 92 versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.

Espírita convicto, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em sete de setembro de 1947. Dois anos depois, iniciou a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar tudo o que escrevera até ali, pois não passava de simples exercício. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como Um Espírito Amigo, ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual.

Em 1964, Divaldo, sob orientação de Joanna de Ângelis, selecionou várias mensagens de autoria da mentora e enfeixou-as no livro Messe de Amor, que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo. Atualmente, o médium é recordista e conta com 202 títulos publicados, incluindo os biográficos que retratam sua vida e obra.

(...) o texto completo poder ser encontrado site da Mansão do Caminho - http://www.mansaodocaminho.com.br.

PS. Em 24.Ago.2005 Divaldo Franco apresentou a conferência "Vida e Obra de Bezerra de Menezes" no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal em Brasília, em evento que homenageou uma das personalidades mais importantes do Espiritismo no Brasil, que além de médico, também foi também deputado federal, cuja vida e obra foi retratada recentemente no filme "Bezerra de Menezes, o Diário de um Espírito", uma obra despretensiosa dos cineastas Glauber Filho e Joe Pimentel, que, tendo Carlos Vereza no papel principal, e com um orçamento de apenas R$ 2 milhões, acabou transformando-se em um fenômeno de público.

Biografia de Allan Kardec

Como biografia de Kardec, narramos o Discurso de Camille Flammarion no funeral do codificador:

É sob o golpe da dor profunda causada pela partida prematura do venerável fundador da Doutrina Espírita, que abordamos a nossa tarefa, simples e fácil para as sua mãos sábias e experimentadas, mas cujo peso e gravidade nos acabrunhariam se não contássemos com o concurso eficaz dos bons Espíritos e a indulgência dos nossos leitores.

Quem, entre nós, sem ser taxado de presunçoso, poderia se gabar de possuir o espírito de método e de organização dos quais se iluminam todos os trabalhos do mestre? Sua poderosa inteligência podia concentrar sozinha tantos materiais diversos, e triturá-los, transformá-los, para se derramarem em seguida como orvalho benfazejo, sobre as almas desejosas de conhecerem e de amarem.

Incisivo, conciso, profundo, sabia agradar e se fazer compreendido, numa linguagem ao mesmo tempo simples e elevada, tão longe do estilo familiar quanto das obscuridades da metafísica.

Multiplicando-se sem cessar, pudera, até aqui, bastar a tudo. Entretanto, o crescimento diário de suas relações e o desenvolvimento incessante do Espiritismo faziam-lhe sentir a necessidade de acompanhar-se de alguns ajudantes inteligentes, e preparava, simultaneamente, a organização nova da Doutrina e de seus trabalhos, quando nos deixou para ir, num mundo melhor, colher a sanção da missão cumprida, e reunir os elementos de uma nova obra de devotamento e de sacrifício.

Ele era só!… Chamar-nos-emos legião, e, por fracos e inexperientes que sejamos, temos a íntima convicção de que nos manteremos à altura da situação, se, partindo dos princípios estabelecidos e de uma evidência incontestável, nos fixarmos em executar, tanto quanto nos seja possível, e segundo as necessidades do momento, os projetos de futuro que o próprio Sr. Allan Kardec se propusera cumprir.

Enquanto estivermos nesse caminho, e que todas as boas vontades se unirem num comum esforço para o progresso intelectual e moral da Humanidade, o Espírito do grande filósofo estará conosco e nos secundará com a sua poderosa influência. Possa ele suprir a nossa insuficiência, e possamos nos tornar dignos de seu concurso, em nos consagrando à obra com tanto devotamento e sinceridade, senão com tanto de ciência e de inteligência!

Escrevera sobre a sua bandeira estas palavras: Trabalho, solidariedade, tolerância. Sejamos, como ele, infatigáveis; sejamos, segundo os seus desejos, tolerantes e solidários, e não temamos em seguir o seu exemplo repondo vinte vezes entre as mãos os princípios ainda discutidos. Apelamos a todos os concursos, a todas as luzes. Tentaremos avançar com certeza antes que com rapidez, e os nossos esforços não serão infrutíferos, se, como disso estamos persuadidos, e como lhe seremos os primeiros a dar o exemplo, cada um se empenhar em cumprir o seu dever, colocando de lado toda questão pessoal para contribuir ao bem geral.

Não poderíamos entrar sob auspícios mais favoráveis na nova fase que se abre para o Espiritismo, do que fazendo os nossos leitores conhecerem, num rápido esboço, o que foi, toda a sua vida, o homem íntegro e honrado, o sábio inteligente e fecundo, cuja memória se transmitirá aos séculos futuros, cercada da auréola dos benfeitores da Humanidade.

Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma antiga família que se distinguiu na magistratura e na advocacia, o Sr. Allan Kardec (Hippolyte-Léon-Denizard Rivail) não seguiu essa carreira. Desde sua primeira juventude, sentia-se atraído para o estudo das ciências e da filosofia.





Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum (Suíça), tornou-se um dos discípulos mais eminentes desse célebre professor, e um dos zelosos propagadores do seu sistema de educação, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.

Dotado de uma inteligência notável e atraído para o ensino pelo seu caráter e as suas aptidões especiais, desde a idade de quatorze anos, ensinava o que sabia àqueles de seus condiscípulos que tinham adquirido menos do que ele. Foi nessa escola que se desenvolveram as idéias que deveriam, mais tarde, colocá-lo na classe dos homens de progresso e dos livres pensadores.

Nascido na religião católica, mas estudante em um país protestante, os atos de intolerância que ele teve que sofrer a esse respeito, lhe fizeram, em boa hora, conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou no silêncio durante longos anos, com o pensamento de chegar à unificação das crenças; mas lhe faltava o elemento indispensável para a solução desse grande problema.

O Espiritismo veio mais tarde lhe fornecer e imprimir uma direção especial aos seus trabalhos.

Terminados os seus estudos, veio para a França. Dominando a fundo a língua alemã, traduziu para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral, e, o que é característico, as obras de Fénélon, que o seduziram particularmente.

Era membro de várias sociedades sábias, entre outras da Academie Royale d’Arras, que, em seu concurso de 1831, o premiou por uma dissertação notável sobre esta questão: “Qual é o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”

De 1835 a 1840, fundou, em seu domicílio, à rua de Sèvres, cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.; empreendimento digno de elogios em todos os tempos, mas sobretudo numa época em que um bem pequeno número de inteligências se aventurava a entrar nesse caminho.

Constantemente ocupado em tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso para aprender a contar, e um quadro mnemônico da história da França, tendo por objeto fixar na memória as datas dos acontecimentos notáveis e das descobertas que ilustraram cada reinado.

Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para a melhoria da instrução pública (1828); Curso prático e teórico de aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores primários e das mães de família (1829); Gramática Francesa Clássica (1831); Manual dos Exames para os diplomas de capacidade; Soluções arrazoadas das perguntas e problemas de aritmética e de geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia, que ele professava no LYCÉE POLYMATHIQUE; Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne, acompanhado de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito estimada na época de sua aparição, e da qual, recentemente ainda, se faziam tirar novas edições.

Antes que o Espiritismo viesse a popularizar o pseudônimo Allan Kardec, como se vê, soube se ilustrar por trabalhos de uma natureza toda diferente, mas tendo por objeto esclarecer as massas e ligá-las mais à sua família e ao seu país.

“Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, o Sr. Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e se empenhou principalmente em deduzir-lhe as conseqüências filosóficas. Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.

“As suas principais obras sobre essa matéria são: O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica e cuja primeira edição apareceu em 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho Segundo o Espiritismo, para a parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou a Justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); a Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, coletânea mensal começada em 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo objetivo exclusivo era o estudo de tudo o que pode contribuir para o progresso desta nova ciência. O Sr. Allan Kardec nega a justo título de nada ter escrito sob a influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas; homem de um caráter frio e calmo, ele observou os fatos, e de suas observações deduziu as leis que os regem; no primeiro deu a teoria e nele formou um corpo metódico e regular.

“Demonstrando que os fatos falsamente qualificados de sobrenaturais estão submetidos a leis, ele os faz entrar na ordem dos fenômenos da Natureza, e destrói assim o último refúgio do maravilhoso, e um dos elementos da superstição.

“Durante os primeiros anos, em que se duvidou dos fenômenos espíritas, essas manifestações foram antes um objeto de curiosidade; O Livro dos Espíritos fez encarar a coisa sob qualquer outro aspecto; então abandonaram-se as mesas girantes que não foram senão um prelúdio, e que se reunia a um corpo de doutrina que abarcava todas as questões que interessam à Humanidade.

“Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que, até então, não possuía senão elementos esparsos sem coordenação, e cuja importância não pudera ser compreendida por todo o mundo; a partir desse momento, também, a doutrina fixa a atenção dos homens sérios e toma um desenvolvimento rápido. Em poucos anos, essas idéias acharam numerosos adeptos em todas as classes da sociedade e em todos os países. Esse sucesso, sem precedente, liga-se sem dúvida às simpatias que essas idéias encontraram, mas deveu-se também, em grande parte, à clareza, que é um dos caracteres distintivos dos escritos de Allan Kardec.

“Abstendo-se de fórmulas abstratas da metafísica, o autor soube se fazer ler sem fadiga, condição essencial para a vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controvertidos, sua argumentação, de uma lógica fechada, ofereceu pouca disputa à refutação e pre-dispôs à convicção. As provas materiais que o Espiritismo dá da existência da alma e da vida futura tendem à destruição das idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina, e que decorre do precedente, é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos, antigos e modernos, e nestes últimos tempos por Jean Reynaud, Charles Fourier, Eugène Sue e outros; mas permanecera no estado de hipótese e de sistema, ao passo que o Espiritismo demonstra-lhe a realidade e prova que é um dos atributos essenciais da Humanidade. Desse princípio decorre a solução de todas as anomalias aparentes da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais; o homem sabe, assim, de onde veio, para onde vai, e por que fim está sobre a Terra, e porque sofre.

“As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pelos homens dos tempos passados que revivem depois de terem progredido; as simpatias e as antipatias, pela natureza das relações anteriores; essas relações, que ligam a grande família humana de todas as épocas, dão por base as próprias leis da Natureza, e não mais uma teoria, aos grandes princípios da fraternidade, da igualdade, da liberdade e da solidariedade universal.

“Em lugar do princípio: Fora da Igreja não há salvação, que entretém a divisão e a animosidade entre as diferentes seitas, e que fez derramar tanto sangue, o Espiritismo tem por máxima: Fora da Caridade não há salvação, quer dizer, igualdade entre os homens diante de Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.

“Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o último no trabalho, Allan Kardec sucumbiu, no dia 31 de março de 1869, em meio dos preparativos para uma mudança de local, necessitada pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Numerosas obras que estavam no ponto de terminar, ou que esperavam o tempo oportuno para aparecerem, virão um dia provar mais ainda a extensão e a força de suas convicções.

Morreu como viveu, trabalhando. Há muitos anos, sofria de uma doença do coração, que não podia ser combatida senão pelo repouso intelectual e uma certa atividade material; mas inteiramente dedicado à sua obra, recusava-se a tudo o que podia absorver um dos seus instantes, às expensas de suas ocupações prediletas. Nele, como em todas as almas fortemente temperadas, a lâmina gastou a bainha.

O corpo se lhe tornava pesado e lhe recusava os seus serviços, mas o seu Espírito, mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, estendia sempre mais o círculo de sua atividade.

Nessa luta desigual, a matéria não poderia resistir eternamente. Um dia ela foi vencida; o aneurisma se rompeu, e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem faltava à Terra; mas um grande nome tomava lugar entre as ilustrações deste século, um grande Espírito ia se retemperar no Infinito, onde todos aqueles que ele consolara e esclarecera esperavam impacientemente a sua chegada!

“A morte, disse ele ainda recentemente, a morte bate com golpes redobrados nas classes ilustres!… A quem virá agora libertar?”

Ele veio, junto a tantos outros, se retemperar no espaço, procurar novos elementos para renovar o seu organismo usado numa vida de labores incessantes. Partiu com aqueles que serão os faróis da nova geração, para retornar logo com eles para continuar e terminar a obra deixada em mãos devotadas.

O homem aqui não mais está, mas a alma permanece entre nós; é um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador infatigável do qual se acresceram as falanges do espaço. Como sobre a Terra, sem ferir ninguém, saberá fazer ouvir a cada um os conselhos convenientes; temperará o zelo prematuro dos ardentes, secundará os sinceros e os desinteressados, e estimulará os tíbios. Ele vê, sabe hoje tudo o que previra recentemente ainda! Não está mais sujeito nem às incertezas, nem aos desfalecimentos, e nos fará partilhar a sua convicção em nos fazendo tocar o dedo no objetivo, em nos designando o caminho, nessa linguagem clara, precisa, que dele fez um tipo nos anais literários.

O homem aqui não mais está, nós o repetimos, mas Allan Kardec é imortal, e a sua lembrança, os seus trabalhos, o seu Espírito, estarão sempre com aqueles que tiverem, firme e altamente, a bandeira que ele sempre soube respeitar.

Uma individualidade poderosa constituiu a obra; era o guia e a luz de todos. A obra, sobre a Terra, nos terá o lugar do indivíduo. Não se reunirá mais ao redor de Allan Kardec: reunir-se-á ao redor do Espiritismo tal como o constituiu, e, pelos seus conselhos, sob a sua influência, avançaremos a passos certos para as fases felizes prometidas à Humanidade regenerada.

(Revista Espírita, maio de 1869).

Material extraído do site www.obraspostumas.com

Assistência Social Espírita


Veja também: Auxílio Fraterno, O Espiritismo
Lar dos Idosos Nossa Senhora AuxiliadoraLar dos Idosos Nossa Senhora Auxiliadora, Fundado em 23 de outubro de 1985.
O Asilo, historicamente, vem sendo mantido com verbas e doações da comunidade. A prefeitura de Vespasiano colabora com valores mensais, coloca também à disposição, para as pessoas idosas, cessão de funcionários e um médico uma vez por semana. De toda a verba que é recebida, não se recebe o suficiente para se fazer reformas e bem feitorias. Conheça o site da instituição e veja alguns dos projetos que o asilo deseja implantar.
http://lardosidososnsauxiliadora.blogspot.com/

A Mansão do Caminho é a obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção, situada em Salvador, no estado da Bahia, tendo sido fundada em 15 de agosto de 1952 pelo médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco e seu primo Nilson de Souza Pereira, seu atual presidente.

a Mansão do Caminho começou funcionando com lares para crianças órfãs ou socialmente órfãs, objetivando reconstruir o ambiente familiar. Com o tempo, os lares foram sendo substituídos por grupos escolares, oficinas de capacitação profissional e outras atividades sociais de promoção social, apoiando crianças, jovens e adultos carentes provenientes de bairros de baixa renda próximos, fornecendo a eles educação integral. A Instituição atende, gratuitamente, cerca de 3.200 crianças e adolescentes por dia, além de adultos e idosos carentes. Para os alunos das escolas, crianças da Creche A Manjedoura, albergados da Caravana Auta de Souza e funcionários, a Mansão do Caminho fornece cerca de 5.000 refeições por dia.
http://www.mansaodocaminho.com.br/



Outras instituições

A Escola Espírita Joanna de Ângelis localiza-se na rua Dona Aisa 232 a 235, bairro de Santa Amélia, distrito de Engenheiro Pedreira, Japeri, Rio de Janeiro, Brasil.
Não acredito que se possa ter o número exato das milhares de instituições de benemerência criadas e mantidas por caridosos espíritas, por isso essa listagem apenas para demonstrar algumas poucas.
Caso tenha grande interesse, favor consultar a federação espírita estadual no estado de sua preferência.

E-books

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    • Obras básicas (aqui) Contém as obras abaixo
    • O Livro dos Espíritos (audiobook e e-book)
    • O Livro dos Médiuns (audiobook e e-book)
    • O Evangelho Segundo o Espiritismo (audiobook e e-book)
    • O Céu e o Inferno (e-book)
    • A Gênese (e-book)
    • O Que é o Espiritismo
    • Obras Póstumas
    • Revista Espírita - todas as publicações “jornal” que esteve sob sua direção por 12 anos;

    Outros Livros

    Livros Infantis

    O que é o Espiritismo


    publicado em janeiro de 1963

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    Veja também
    :

    Preâmbulo

    "As pessoas que só têm conhecimento superficial do Espiritismo são, naturalmente, inclinadas a formular certas questões, cuja solução podiam, sem dúvida, encontrar em um estudo mais aprofundado dele; porém, o tempo e, muitas vezes, a vontade lhes faltam para se entregarem a observações seguidas. Antes de empreenderem essa tarefa, muitos desejam saber, pelo menos, do que se trata e se vale a pena ocupar-se com tal coisa. Por isso, achamos útil apresentar resumidamente as respostas a algumas das principais perguntas que nos são diariamente dirigidas; isto será, para o leitor, uma primeira iniciação..."

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    Obras Póstumas


    publicado em 1890

    Baixe o e-book no link presente no final dessa postagem

    Este livro foi publicado somente 21 anos após a desencarnação de Allan Kardec.

    Obras Póstumas apresenta vários trabalhos do mestre que nunca haviam aparecido em livro. Na verdade, a maioria já havia sido publicada na Revista Espírita, logo após o seu desencarne, como pode ser verificado consultando o volume da coleção correspondente ao ano de 1869.

    Constam dele a biografia de Allan Kardec (transcrita da Revista Espírita de maio de 1869) e o discurso de Camille Flammarion, pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. Ao lado das obras da Codificação Espírita que formam o "Pentateuco Kardequiano", Obras Póstumas constituí valiosa contribuição ao esclarecimento de vários temas fundamentais do Espiritismo, como: Deus, a alma, a criação, caracteres e conseqüências religiosas das manifestações dos espíritos, o perispírito como princípio das manifestações, manifestações visuais, transfiguração, emancipação da alma, aparição de pessoas vivas, bi-corporeidade, obsessão e possessão, segunda vista, conhecimento do futuro, introdução ao estudo da fotografia e da telegrafia do pensamento.

    Allan Kardec apresenta vasto estudo sobre a natureza do Cristo, sob vários ângulos e incorpora a este estudo a opinião dos apóstolos e a predição dos profetas, com relação a Jesus.

    Paralelamente trata também da teoria da beleza, estendendo os comentários à música celeste, à música espírita e encerra a primeira parte deste livro, com a exposição do tema "As alternativas da Humanidade".

    Na segunda parte relata, com detalhes, sua iniciação no Espiritismo, a revelação de sua missão, a identificação de seu Guia espiritual, além de outros fatos relacionados a acontecimentos pessoais.

    Complementando, faz a apresentação da "Constituição do Espiritismo", destacando a necessidade de se estabelecer uma Comissão Central para orientar o desenvolvimento doutrinário.

    É oportuno salientar que desta Constituição nasceu o Movimento de Unificação dos Espíritas do Estado de São Paulo, que vem sendo coordenado pela USE-SP - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo desde sua fundação, em 1947.

    Este livro representa o testamento doutrinário de Allan Kardec.

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    A Gênese


    A Gênese, os milagres e as predições segundo o espiritismo (publicado em janeiro de 1868)

    Baixe o e-book e o áudio eletrônico abaixo:





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    Resumo
    "Esta nova obra, esclarece Kardec, é mais um passo no terreno das conseqüências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, ela tem por objeto o estudo dos três pontos, até agora, diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os Milagres e as Predições, em suas relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenômenos espíritas."

    Assim, em seus 18 capítulos, destacam-se os temas: caráter da revelação Espirita, existência de Deus, origem do bem e do mal, destruição dos seres vivos uns pelos outros, refere-se também a uranografia geral, com várias explicações sobre as leis naturais, a criação e a vida no Universo, a formação da Terra, o dilúvio bíblico e os cataclismos futuros, em seguida apresenta interessante estudo sobre a formação primária dos seres vivos, o princípio vital, a geração espontânea, o homem corpóreo e a união do princípio espiritual à matéria.

    No tocante as milagres, expõe amplo estudo, no sentido teológico e na interpretação espírita; faz vários comentários sobre os fluidos, sua natureza e propriedades, relacionando-se com a formação do perispírito, e, ao mesmo tempo, com a causa de alguns fatos tidos como sobrenaturais.

    Desta forma, dá explicação de vários "milagres" contidos nos Evangelhos, entre eles, O cego de Betsaida, os dez leprosos, o cego de nascença, o paralítico da piscina, Lázaro, Jesus caminhando sobre as águas. A multiplicação dos pães e outros.

    Posteriormente, expõe a teoria da Presciência e as Predições do Evangelho, esclarecendo suas causas, à luz da Doutrina Espírita.

    Finalizando este livro apresenta um capítulo intitulado "São chegados os tempos", no qual aborda a marcha progressiva do Globo, no campo físico e moral, impulsionada pela Lei do Progresso.

    Com este livro completa-se o conjunto das Obras Básicas da Codificação Espírita, também denominado "Pentateuco Kardequiano".

    O Céu e o Inferno

    (publicado em agosto de 1865)

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    Denominado também "A Justiça Divina Segundo o Espiritismo", este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual.

    Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segunda a igreja e o Espiritismo, aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença dos demônios, segundo a igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.


    Veja também:

    A segunda parte deste livro é dedicada ao Pensamento; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.

    O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos os conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: "A cada um segundo suas obras".



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    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Veja também: Obras Básicas, O Espiritismo, Audiobook, Palestras Espíritas
    Enquanto o Livro dos Espíritos apresenta a Filosofia Espírita e O Livro dos Médiuns a Ciência Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo oferece a base e o roteiro da Religião Espírita.

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    Logo na introdução deste livro, o leitor encontrará as explicações de Kardec sobre o objetivo da obra, esclarecimentos sobre a autoridade da Doutrina espírita, a significação de muitas palavras freqüentemente empregadas nos textos evangélicos, a fim de facilitar a compreensão do leitor para o verdadeiro sentido de certas máximas do Cristo, que a primeira vista podem parecer estranhas.

    Ainda na introdução, refere-se a Sócrates e a Platão como precursores da Doutrina Cristã e do Espiritismo.

    O Evangelho Segundo o Espiritismo compõe-se de 28 capítulos, 27 dos quais dedicados à explicação das máximas de Jesus, sua concordância com o Espiritismo e a sua aplicação às diversas situações da vida.

    O último capítulo apresenta uma coletânea de preces espíritas sem entretanto constituir um formulário absoluto, mas uma variante dos ensinamentos dos Espíritos e Verdade.

    Os ensinamentos que contém são adaptáveis a todas as pátrias, comunidades e raças. É o código de princípios morais do Universo, que restabelece o ensino do Evangelho de Jesus, no seu verdadeiro sentido, isto é, em Espírito e Verdade.

    Sua leitura e estudo são imprescindíveis aos espíritas e a todos que se preocupam com a formação moral das criaturas, independente de crença religiosa.

    É fonte inesgotável de sugestões para a construção de um Mundo de Paz e Fraternidade.

    Revista Espírita

    Revista EspíritaA Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos - (Revue Spirite - Journal d'Études Psychologiques) foi fundada em 1 de janeiro de 1858 por Allan Kardec, que a editou até sua morte, em 31 de março de 1869.

    Os números publicados durante esses 12 anos foram traduzidos para o português, e podem ser encontrados em três edições, uma pela Editora IDE - Instituto de Difusão Espírita, em tradução de Salvador Gentille, outra pela Editora Cultural Espírita Edicel, em tradução de Júlio Abreu Filho e, a mais recente, pela Federação Espírita Brasileira, em tradução de Evandro Noleto.

    Veja também:


    Mais detalhes em wikipedia

    Download:
    Download do site http://blog-espiritismo.blogspot.com/

    Gerar arquivos de áudio a partir de livros eletrônicos

    AudioBookColaboracao
    Para realizar o trabalho de gerar os arquivos de áudio de livros para o nosso site com qualidade as etapas são descritas abaixo. Esse post é apenas uma referência:

    Veja aqui 3 vídeos ensinando a preparar o cabeçalho e separar os arquivos.
    Vídeos auxiliares

    1 - Preparar o cabeçalho.
    a) Utilizar o cabeçalho do site, padrão para livros, alterando conforme o livro e autos.
    O cabeçalho contendo o nome do livro, o médium e o espírito.

    Exemplo 1.
    Entre a Terra e o Céu, por André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

    Exemplo 2.
    O livro dos médiuns, Allan Kardec. Parte segunda; manifestações espíritas.

    É muito importante separar cada item com uma pontuação, pois do contrário o programa irá ler como se fosse apenas uma sentença.


    2 - Separar os capítulos.
    a) Separar cada capítulo do livro, selecionando-o e copiando-o do arquivo original e colando em um novo arquivo.

    b) Inserir o cabeçalho do site, alterando o nome do capítulo. (Os outros dados já foram alterados)

    Exemplo:
    Entre a Terra e o Céu, por André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Capítulo 1, Em torno da prece.

    c) Remover os cabeçalhos de página e números de página.

    d) Caso haja subtítulo deve-se inserir um ponto após a frase do subtítulo.


    3 - Gerar os arquivos MP3
    a) Usar o PANOPRETER.
    Pode-se baixar o programa em: http://brinformacao.blogspot.com/ (clique aqui)

    b) Remover o início da gravação, que é uma propaganda, de forma que o arquivo comece a partir do cabeçalho.

    c) Inserir no início do primeiro arquivo do livro o áudio editado (mixado com música) do site.

    d) Inserir no final do último arquivo do livro o áudio editado (mixado com música) do site.


    4 - Publicar na Internet.
    a) Zipar o arquivo

    b) Fazer a descrição com referência ao site espiritismobr.

    c) Realizar o upload do arquivo.


    5 - Publicar no blog.
    a) Criar post dos arquivos.

    b) Vincular o post aos posts relacionados.