Jesus fala aos Mártires das Arenas Romanas

Facinante vídeo, transcrito do livro Há dois mil anos, referente a palestra de Nosso Senhor Jesus Cristo aos primeiros mártires das arenas romanas. Perceba nesse vídeo o quanto ele falava dos fatos que ocorreriam até a regeneração da humanidade, o que lembra muito o apocalipse de João Evangelista.

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Mais sobre o livro nesse link: Há 2000 Anos


Prática Espírita

Prática Espírita
  • Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".
  • A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
  • O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
  • O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
  • A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
  • Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
  • O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".

Fundamentos do Espiritismo

Fundamentos do Espiritismo
  • Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
  • O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
  • Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
  • No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
  • Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
  • O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
  • Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
  • Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
  • Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
  • Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
  • Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
  • Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
  • As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
  • Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
  • A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
  • O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
  • A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
  • A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
  • A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

Alimentar-se com a carne

EmmanuelQuestão 129 do livro "O Consolador"
Emmanuel, psicografia de F. C. Xavier, O Consolador, FEB, 20ª Edição (1999).

Veja também:

"É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?"
"_ A ingestão as vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar, porém, a máquina econômica do interesse da armoria coletiva, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos dos seus irmãos inferiores."

Preferi começar assim esse Post. Acredito que Emmanuel é muito austero e exigente mas que traz verdades profundas e superiores e por isso mais difíceis.

Outra opinião. Irei retratar abaixo outro poste sobre o mesmo assunto com uma visão bem mais amena sobre a situação.

A carne
http://irmaosfraternos.blogspot.com/2008/01/carne.html

Era muita gente falando em abstenção de carne, principalmente por parte dos médiuns.A médium incomodava-se, sentindo-se em falta porque não dispensava um bife, não tanto pelo prazer, mas por recomendação médica. E perguntou ao Chico:

- Chico, como é que fica esse negócio da carne? Preciso comer, tenho uma deficiência...

E o médium:

- Calma, minha filha, eu também saboreio meus bifinhos...

Não raro deparamo-nos com campanhas dentro do Movimento Espírita a apregoar que a carne dificulta nossa espiritualização, situando-nos em baixos níveis vibratórios. Não seria demais lembrar com Jesus (Mateus 15:18-19), que não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai da boca, porque procede do coração. E do coração, afirma o mestre, procedem maus pensamentos, assassínio, adultério, prostituição, furto, falso testemunho, blasfêmia.Por outro lado, atendemos à questão 723, de o Livro dos Espíritos: Com relação ao homem, a alimentação animal é contrária à lei da Natureza! Resposta: Na vossa constituição física, a carne alimenta a carne, pois, do contrário, o homem perece. A lei de conservação lhe impõe o dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto, conforme o seu organismo.

A última afirmação do mentor espiritual define bem a questão. A carne será usada à medida que a pessoa sinta necessidade dela.Conheço pessoas que nasceram vegetarianas. Não se abstêm de carne por princípio religioso, ecológico ou regime alimentar. Simplesmente, nunca sentiram vontade de comer carne e até lhe têm aversão. Dir-se-ia que são espíritos evoluídos em trânsito pela carne no desdobramento de gloriosas missões...Negativo. São pessoas comuns que não se estacam nem por grandes virtudes, nem por patentes defeitos.Apenas seu corpo não pede esse tipo de alimento. E não se sentem em débito com proteínas, lipídeos, vitaminas, minerais e outros componentes da carne que atendem à nutrição. Valem-se, para tanto, de outros alimentos do reino vegetal, assimilando-os muito bem.

Há a questão mediúnica.Ainda aqui se impõe não a abstenção, mas a frugalidade. Oportuna a observação de André Luiz, a respeito, no livro Desobsessão, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira:Aconselháveis os pratos ligeiros e as quantidades mínimas, crendo-nos dispensados de qualquer anotação em torno da impropriedade do álcool, acrescendo observar que os amigos ainda necessitados do uso do fumo e da carne, do café e dos temperos excitantes, estão convidados a lhes reduzirem o uso, durante o dia determinado para a reunião, quando não lhes seja possível a abstenção total, compreendendo-se que a posição ideal será sempre a do participante dos trabalhos que transpõe a porta do templo sem quaisquer problemas alusivos à digestão. Alegam alguns autores que o consumo da carne é proibido aos participantes de reuniões de efeitos físicos, passível de perturbar a ação dos espíritos, na manipulação do ectoplasma, que viria contaminado pelo magnetismo do defunto animal convertido em repasto. Não obstante, significativo considerar que não há nenhuma observação de Kardec sobre o assunto, algo que deveria constar principalmente em O Livro dos Médiuns, que disciplina o intercâmbio com o Além. O que pode perturbar o processo mediúnico não é o teor vibratório da carne, mas a dificuldade maior de metabolização, particularmente da carne vermelha, produzindo sono e modorra, o que elimina a atenção indispensável ao sucesso da reunião. Ainda aqui o ideal não é evitar a carne, mas reduzir drasticamente não só a sua ingestão, como a de qualquer outro alimento. Algo mais leve, de fácil trânsito digestivo, favorecendo uma participação ativa, sem acenos de Morfeu. Quanto ao mais, lembremos que Hitler era vegetariano e Chico Xavier comia seus bifinhos.

Richard Simonetti é escritor e presidente do Centro Espírita Amor e Caridade, em Bauru-SP

Fonte: Folha Espírita - jan/08.
Veja também o que tem a dizer o Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec.
Carne: comer ou não comer? Eis a questão sob a luz da Doutrina Espírita
http://www.grupos.com.br/blog/grupodeestudosak/permalink/24576.html

Lições de vida e revelações durante sonhos


Por acreditar que é um dever compartilhar com todos as informações relevantes trazidas até nós estarei postando aqui lições de vida que obtive durante sonhos, pois dessa forma poderei compartilhar as bênçãos que Deus e os Mentores espirituais julgarem relevantes.

Como essas lições se dão.
Algumas vezes, durante os sonhos, acordo com a nítida idéia de como agir em determinada situação e as vezes esse recado é tão forte que promove uma mudança de vida.

Passo a descrever aqui as lições que consegui me lembrar, clique no link abaixo para acessar.


Não posso me esquecer de agradecer a Deus, a Jesus, a Chico Xavier, a Emmanuel, a Bezerra de Menezes, a Eurípedes Barsanufo, a Doutor Marcio, a Scheilla, a Meimei, e a todos os outros amigos espirituais encarnados e desencarnados por nos acompanharem durante a vigília.

Veja também:

Grandes vultos da humanidade

Essa página é dedicada a grandes espíritas
Pretendo complementa-la aos poucos, e gradualmente.

Francisco Cândido Xavier - Chico Xavier - Completista
Francisco Cândido Xavier - Chico Xavier


Quem é Chico Xavier Clique aqui

Bezerra de Menezes - O médico dos pobres
Bezerra de Menezes


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Allan Kardec - O Codificador

Allan Kardec

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Divaldo Franco - O Semador de estrelas

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GRANDES ESPIRITAS

Bezerra de Menezes

Bezerra de MenezesFaça o Download da maravilhosa palestra de Nazareno Feitosa sobre o Baluarte (sustentáculo) do Espiritismo no Brasil, Bezerra de Menezes (Clique Aqui)





Bezerra de Menezes - O filme



Biografia de Bezerra de Menezes

Pelo site http://www.espiritismogi.com.br.
Adolfo Bezerra de Menezes nasceu na antiga Freguesia do Riacho do Sangue (hoje Jaguaretama), no Estado do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, desencarnando no Rio da Janeiro, no dia 11 de abril de 1900.
No ano de 1838 entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde, em dez meses apenas, preparou-se, suficientemente, até onde dava os conhecimentos do professor que dirigia a primeira fase de sua educação. Muito cedo revelou a sua fulgurante inteligência, pois aos 11 anos de idade iniciava o curso de Humanidades e, aos 13 anos, conhecia tão bem o latim que ele próprio o ministrava aos seus companheiros, substituindo o professor da classe em seus impedimentos.
Seu pai, o capitão das antigas milícias e tenente- coronel da Guarda Nacional, Antônio Bezerra de Menezes, homem severo, de honestidade a toda prova e de ilibado caráter, tinha bens de fortuna em fazendas de criação. Com a política, e por efeito do seu bom coração, que o levou a dar abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar- lhe os sentimentos de caridade, comprometeu aquela fortuna. Percebendo, porém, que seus débitos igualavam seus haveres, procurou os credores e lhes propôs entregar tudo o que possuía, o que era suficiente para integralizar a dívida. Os credores, todos seus amigos, recusaram a proposta, dizendo- lhe que pagasse como e quando quisesse.
O velho honrado insistiu; porém, não conseguiu demover os credores sobre essa resolução, por isso deliberou tornar- se mero administrador do que fora sua fortuna, não retirando dela senão o que fosse estritamente necessário para a manutenção da sua família, que assim passou da abastança às privações.
Animado do firme propósito de orientar- se pelo caráter íntegro de seu pai, Bezerra de Menezes, com minguada quantia que seus parentes lhe deram, e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina.
Em novembro de 1852, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou- se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes. A 27 de abril de 1857, candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a memória "Algumas Considerações sobre o Cancro encarado pelo lado do Tratamento". O parecer foi lido pelo relator designado, Acadêmico José Pereira Rego, a 11 de maio de 1857, tendo a eleição se efetuado a 18 de maio do mesmo ano e a posse a 1.o. de junho. Em 1858 candidatou- se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Por intercessão do mestre Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião- Mor do Exército, Bezerra de Menezes foi nomeado seu assistente, no posto de Cirurgião- Tenente.
Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador Haddock Lobo, sob a alegação de ser medico militar. Com o objetivo de servir o seu partido, que necessitava dele para ter maioria na Câmara, resolveu afastar-se do Exército. Em 1867, foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado numa lista tríplice para uma carreira no Senado.
Quando político, levantaram-se contra ele, a exemplo do que sucede com todos os políticos honestos, rudes campanhas de injuria, cobrindo seu nome de impropérios entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida publica e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao casebre do pobre onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de médico e o auxilio da sua bolsa minguada e generosa.
Afastado interinamente da atividade política, dedicou-se a empreendimentos empresariais criou a Companhia Estrada de Ferro Macaé/Campos, na então província do Rio de Janeiro. Posteriormente, empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antônio de Pádua, pretendendo levá-la ate o Rio Doce, desejo que não conseguiu realizar. Foi um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872 abriu o Boulevard 28 de Setembro , no então bairro de Vila Isabel. Em 1875, foi presidente da Companhia Carril de São Cristóvão. Voltando a política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato ate 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880.
O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando- o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: "Deu- mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... Depois, é ridículo confessar- me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi- me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença".
Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico, que pelas replicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espirita do Brasil incumbiu Bezerra de Menezes de escrever, aos domingos, no O Paiz , tradicional órgão da imprensa brasileira, dirigido por Quintino Bocaiúva, uma serie de artigos sob o titulo O Espiritismo - Estudos Filosóficos . Os artigos de Max , pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espirita no Brasil. Esses artigos foram publicados, ininterruptamente, de 1886 a 1893.
Da bibliografia de Bezerra de Menezes, antes e após a sua conversão do Espiritismo, constam os seguintes trabalhos: "A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação", "Breves considerações sobre as secas do Norte", "A Casa Assombrada", "A Loucura sob Novo Prisma", "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica", "Casamento e Mortalha", "Pérola Negra", "Lázaro -- o Leproso", "História de um Sonho", "Evangelho do Futuro". Escreveu ainda várias biografias de homens célebres, como o Visconde do Uruguai, o Visconde de Carvalas, etc. Foi um dos redatores de "A Reforma", órgão liberal da Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade".
No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo.
Bezerra de Menezes tinha o encargo de medico como verdadeiro sacerdócio por isso, dizia: Um medico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se e´ longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não e´ medico, e´ negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse e´ um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única esportula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espirito, a única que jamais se perdera nos vais-e-vens da vida.
No ano de 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo no Brasil, e os que dirigiam os núcleos espiritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais estreita e indestrutível.
Os Centros Espiritas, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia sua atividade em um determinado setor, despreocupado em conhecer as atividades dos demais. Esse estado de coisas levou-os a fundação da Federação Espirita Brasileira (FEB).
Nessa época, já existiam muitas sociedades espiritas, porem as únicas que mantinham a hegemonia eram quatro: a Acadêmica, a Fraternidade, a União Espirita do Brasil e a Federação Espirita Brasileira. Entretanto, logo surgiram entre elas rivalidades e discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando importantes instruções, dadas por Allan Kardec, através do médium Frederico Júnior, foi fundado o famoso Centro Espirita porem nem por isso deixava Bezerra de dar a sua cooperação a todas as outras instituições.
O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e o velho seareiro se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico.
Em 1893, a convulsão provocada no Brasil pela Revolta da Armada, ocasionou o fechamento de todas as sociedades espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O Paiz".
Em 1894, o ambiente demonstrou tendências de melhora e o nome de Bezerra foi lembrado como o único capaz de unificar a família espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da Federação Espirita Brasileira.
Iniciava- se o ano de 1900, e Bezerra de Menezes foi acometido de violento ataque de congestão cerebral, que o prostrou no leito, de onde não mais se levantaria.
Verdadeira romaria de visitantes acorria à sua casa. Ora o rico, ora o pobre, ora o opulento, ora o que nada possuía.
Ninguém desconhecia a luta tremenda em que se debatia a família do grande apóstolo do Espiritismo. Todos conheciam suas dificuldades financeiras, mas ninguém teria a coragem de oferecer fosse o que fosse, de forma direta. Por isso, os visitantes depositavam suas espórtulas, delicadamente, debaixo do seu travesseiro. No dia seguinte, a pessoa que lhe foi mudar as fronhas, surpreendeu- se por ver ali desde o tostão do pobre até a nota de duzentos mil reis do abastado!...
Desencarnou em 11 de abril de 1900. Ocorrida a sua desencarnação, verdadeira peregrinação demandou sua residência a fim de prestar- lhe a última visita.
No dia 17 de abril, promovido por Leopoldo Cirne, reuniram- se alguns amigos de Bezerra, a fim de chegarem a um acordo sobre a melhor maneira de amparar a sua família, tendo então sido formada uma comissão que funcionou sob a presidência de Quintino Bocaiúva, senador da República, para se promover espetáculos e concertos, em benefício da família daquele que mereceu o cognome de "Kardec Brasileiro".
Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo.
Desesperado -- uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida -- e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus.
Poucos dias após bateram- lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática.
Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar.
O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.
No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira.
Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou- se a seguinte conversação:
-- Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia.
-- O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor.
-- De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão.
-- E por que não te tornas médico homeopata? disse Bittencourt.
-- Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos.
Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte:
-- Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos.
-- Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo?
-- Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo- te, quando precisares, novos discípulos de Matemática . . .

BEZERRA DE MENEZES

Chico Xavier

Chico_XavierVeja também: Palestra: Vida e obra de Chico Xavier, Palestras Espíritas, Todas as postagens, Site externo muito completo sobre o Chico

O que se queira falar de bem sobre Chico Xavier seria pouco para descreve-lo.

Chico desempenhou uma sublime missão nesse planeta sendo ponte de informações trazidas pelos amigos espirituais até nós mas, segundo eu acredito, a principal lembrança que nos deixou após seu desencarne em 2002 foi de um homem humilde como meia dúzia de homens que pisaram na abobada terrestre. Um homem caridoso e sorridente que psicografou milhares de mensagens para almas desejosas de consolo e até sua morte 412 livros vieram ao mundo graças as suas abnegadas mãos tendo vendido por volta de 30 milhões de exemplares.

Embora ele trabalhasse muito não encarava o fruto do seu trabalho como sendo de direito dele, do que recebia devido a mediunidade nada mantinha consigo, ao invés disso, distribuía entre os pobres e as instituições.

Chico foi o verdadeiro apóstolo de Jesus que a nossa geração teve a honra de conhecer e por isso eu agradeço ao Mestre Nazareno e rogo lhe que não deixes o mundo nosso vazio de estrelas como Chico, embora não seja justo querer manter uma estrela oculta no lamaçal de um mundo de expiações e provas.

Obrigado Chico, obrigado Mestre e obrigado Deus por ensinar aos pecadores.

Segundo nos contam alguns oradores Chico falava com espíritos celestes e como sabemos o espírito de Emmanuel era seu guia e mentor.

Video de lancamento do Instituto Chico Xavier





Mais informações sobre o amado Chico você encontra em diversos livros ou no link Biografia de Chico Xavier, cedida pala federação espírita brasileira.

Especial Chico Xavier - SBT Reporter - Parte 1



Especial Chico Xavier - SBT Reporter - Parte 2



Especial Chico Xavier - SBT Reporter - Parte 3



Especial Chico Xavier - SBT Reporter - Parte 4



Despedida à Chico Xavier no fantástico


Francisco Cândido Xavier - Chico Xavier

Vídeo Clip Espírita

Jesus fala aos Mártires das Arenas Romanas




Mensagem, União Inquebrantável




Pai Nosso



O Médium Francisco Cândido Xavier psicografou este lindo Pai Nosso ditado pelo Espírito José Silvério Horta (Monsenhor Horta) em uma das reuniões da Comunhão Espírita Cristã de Uberaba -- Minas Gerais - Brasil. Musicado por Sonekka em 2007.

Linda Mensagem de reflexão



Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam...


VIDEO CLIP ESPIRITA

Orações na voz de Chico Xavier

Resumo dos principais pontos da doutrina espírita

Resumo dos principais pontos da doutrina espirita
Essas e outras informações completas você obtém nas obras básicas do espirtismo.

Resumo
Os seres que se comunicam designam-se, a si mesmos, como o dissemos, sob o nome de Espíritos ou de Gênios, tendo pertencido, pelo menos alguns, a homens que viveram na Terra. Eles constituem o mundo espiritual, como nós constituímos, durante nossa vida, o mundo corporal.


Resumimos assim, em poucas palavras, os pontos mais importantes da Doutrina que eles nos transmitiram, a fim de respondermos mais facilmente a algumas objeções.

"Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom."

"Criou o universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais."
"Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal; os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos."

"O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistindo e sobrevivendo a tudo."

"O mundo corporal é apenas secundário, poderia deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita."

"Os Espíritos vestem temporariamente um corpo material perecível, cuja destruição pela morte lhes devolve a liberdade."

"Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhe dá a superioridade moral e intelectual sobre os outros."

"A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório."

"Há três coisas no homem:"
1ª) o corpo ou ser material semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2ª) a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo;
3ª) o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.

"Assim, o homem tem duas naturezas: pelo corpo participa da natureza dos animais, dos quais tem os instintos; pela alma participa da natureza dos Espíritos." "O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se algumas vezes visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições." "O Espírito não é, portanto, um ser abstrato, indefinido, que somente o pensamento pode conceber; é um ser real, definido, que, em alguns casos, pode ser reconhecido, avaliado pelos sentidos da visão, da audição e do tato."

"Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais em poder, inteligência, saber e nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros por sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem: são os anjos ou Espíritos puros. Os das outras classes não atingiram ainda essa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: ao ódio, à inveja, ao ciúme, ao orgulho, etc. Eles se satisfazem no mal; entre eles há os que não são nem muito bons nem muito maus, são mais trapaceiros e importunos do que maus, a malícia e a irresponsabilidade parecem ser sua diversão: são os Espíritos desajuizados ou levianos."

"Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos melhoram ao passar pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse progresso ocorre pela encarnação, que é imposta a alguns como expiação1 e a outros como missão. A vida material é uma prova que devem suportar várias vezes, até que tenham atingido a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou de depuração, de onde saem mais ou menos purificados."

"Ao deixar o corpo, a alma retorna ao mundo dos Espíritos, de onde havia saído, para recomeçar uma nova existência material, depois de um período mais ou menos longo, durante o qual permanece no estado de Espírito errante2."

"O Espírito deve passar por várias encarnações. Disso resulta que todos nós tivemos muitas existências e que ainda teremos outras que, aos poucos, nos aperfeiçoarão, seja na Terra, seja em outros mundos."

"A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; seria um erro acreditar que a alma ou o Espírito pudesse encarnar no corpo de um animal*."

"As diferentes existências corporais do Espírito são sempre progressivas e o Espírito nunca retrocede, mas o tempo necessário para progredir depende dos esforços de cada um para chegar à perfeição."

"As qualidades da alma3, isto é, as qualidades morais, são as do Espírito que está encarnado em nós; desse modo, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro."

"A alma tinha sua individualidade antes de sua encarnação e a conserva depois que se separa do corpo."

"Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos aqueles que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores desfilam na sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez."

"O Espírito, quando encarnado, está sob a influência da matéria. O homem que supera essa influência pela elevação e pela depuração de sua alma aproxima-se dos bons Espíritos, com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca todas as alegrias da sua existência na satisfação dos apetites grosseiros se aproxima dos Espíritos impuros, porque nele predomina a natureza animal."

"Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do universo."

"Os Espíritos não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e localizada, estão por todos os lugares no espaço e ao nosso lado, vendo-nos numa presença contínua. É toda uma população invisível que se agita ao nosso redor."

"Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e o mundo físico uma ação incessante. Eles agem sobre a matéria e o pensamento e constituem uma das forças da natureza, causa determinante de uma multidão de fenômenos até agora inexplicável ou mal explicada e que apenas encontram esclarecimento racional no Espiritismo."

"As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem e estimulam para o bem, sustentando-nos nas provações da vida e ajudando-nos a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos sugestionam para o mal; é um prazer para eles nos ver fracassar e nos assemelharmos a eles."

"As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As comunicações ocultas ocorrem pela influência boa ou má que exercem sobre nós sem o sabermos; cabe ao nosso julgamento discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra ou outras manifestações materiais, muitas vezes por médiuns que lhes servem de instrumento."

"Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou por evocação. Podem-se evocar todos os Espíritos, tanto aqueles que animaram homens simples como os de personagens mais ilustres, qualquer que seja a época em que viveram, os de nossos parentes, amigos ou inimigos, e com isso obter, por meio das comunicações escritas ou verbais, conselhos, ensinamentos sobre sua situação depois da morte, seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes são permitidas nos fazer."

"Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do ambiente em que são evocados. Os Espíritos superiores se satisfazem com reuniões sérias em que dominam o amor pelo bem e o desejo sincero de receber instrução e aperfeiçoamento. A sua presença afasta os Espíritos inferiores que, caso contrário, encontrariam aí livre acesso e poderiam agir com toda a liberdade entre as pessoas levianas ou guiadas somente pela curiosidade. Em todos os lugares onde se encontram maus instintos, longe de obter bons conselhos, ensinamentos úteis, devem-se esperar apenas futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto ou mistificações, visto que, freqüentemente, eles tomam emprestado nomes veneráveis para melhor induzir ao erro."

"Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, repleta da mais alta moralidade, livre de toda paixão inferior; seus conselhos exaltam a sabedoria mais pura e sempre têm por objetivo nosso aperfeiçoamento e o bem da humanidade. A linguagem dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, muitas vezes banal e até mesmo grosseira; se por vezes dizem coisas boas e verdadeiras, dizem na maioria das vezes coisas falsas e absurdas por malícia ou por ignorância.
Zombam da credulidade e se divertem à custa daqueles que os interrogam ao incentivar a vaidade, alimentando seus desejos com falsas esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, no verdadeiro sentido da palavra, apenas acontecem nos centros sérios, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos, visando ao bem."

"A moral dos Espíritos superiores se resume, como a de Cristo, neste ensinamento evangélico: 'Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem', ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta, mesmo para as suas menores ações."

"Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho e a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que se desliga da matéria já neste mundo, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo as capacidades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o forte e o poderoso devem apoio e proteção ao fraco, pois aquele que abusa de sua força e de seu poder para oprimir seu semelhante transgride a Lei de Deus. Enfim, ensinam que no mundo dos Espíritos nada pode ser escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas baixezas descobertas; que a presença inevitável, em todos os instantes, daqueles com quem agimos mal é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos equivalem punições e prazeres que desconhecemos na Terra."

"Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis que não possam ser apagadas pela expiação. Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante os seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final."

Este é o resumo da Doutrina Espírita, resultante do ensinamento dado pelos Espíritos superiores. Vejamos agora as objeções que lhe fazem.


Notas
1 Expiação: nova oportunidade de reparar as faltas e os erros de vidas passadas. É a Lei de Causa e Efeito (N. E.).
2 Espírito errante: que está na erraticidade, período entre uma e outra encarnação, como está explicado nesta obra, na questão 223 e seguintes (N. E.).
* Há entre a doutrina da reencarnação e a da metempsicose, tal como a admitem certas seitas, uma diferença característica que é explicada na seqüência da obra. Para saber sobre metempsicose, consulte as questões 222, 611 e seguintes (Nota de Kardec).
3 Alma: dizemos do espírito quando está no corpo, encarnado (N. E.).

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Biografia - Jacob Luiz de Melo

Jacob_Luiz_de_MeloBiografia de Jacob Luiz de Melo por ele mesmo
Do site jacobmelo.com.br, Contato: jlmelo@interjato.com.br

Escolar
Formado em Engenharia Civil, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, no ano de 1976, atuou poucos anos nesse ramo. Trabalhando com vidros, foi diretor técnico, superintendente e presidente de uma cinqüentenária indústria de vidros temperados sediada em Natal-RN.

No ano de 2004 concluiu sua pós-graduação em Psicanálise, completando esse curso nos seus principais níveis: ditada, clínico e supervisão, pela Universidade Redentor, do Rio de Janeiro, e pela Sociedade Psicanalítica Neofreudiana do Brasil, de Natal-RN.

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Espírita
Praticamente nascido num lar espírita, pois foi nos seus primeiros meses de vida que seus pais se tornaram espíritas, sempre esteve vinculado aos grupos de estudos e de divulgação espírita.

Como bom aluno de redação, sempre gostou de escrever. Mesmo muito jovem, por volta dos 13 anos, já escrevia pequenos artigos para jornais espíritas de sua cidade, Natal. Não mais do que 4 anos depois desse início, ele já redigia um jornalzinho para a Empresa na qual trabalhava, chamado “O Vidrinho”, onde sempre pontuava com artigos de elevado teor moral.

Aos 15 anos de idade, sua mãe, Maria Dagmar de Melo, então presidente da FERN, intimou-o a fazer sua primeira mini-palestra, chamada de exórdio. Desde então, nunca mais parou de falar em público.

No início de sua formação como palestrante procurava apresentar muita erudição, mas com o tempo foi trocando o excesso de informações pela leveza da análise que visa sempre o como aproveitar o que se lê, se pensa e se fala no dia-a-dia.

Foi marcante sua presença na criação do FOREN – Fórum Espírita de Natal, evento de grande porte que durou 8 anos consecutivos sob sua direção. No embalo desses eventos, surgiu o GENE, uma organização que reunia os organizadores e dirigentes de grandes eventos doutrinários espíritas do Nordeste.

Durante o FOREN ele foi o responsável pelo jornal InFOREN, que teve circulação bimestral, em todo território nacional, durante todo o período em que ocorreu o FOREN.

Junto com amigos, no primeiro semestre de 1990 fundou o GEAK – Grupo Espírita Allan Kardec, em Natal e, posteriormente, no dia 05 de dezembro do mesmo ano foi um dos fundadores do LEAN – Lar Espírita Alvorada Nova, instituição da qual é o vice-presidente.

Em setembro de 1992 foi publicado seu primeiro livro, pela Federação Espírita Brasileira – FEB: O PASSE – Seu Estudo, Suas Técnicas, Sua Prática, livro este que se tornou referência para todo aquele que pretenda estudar os passes e o Magnetismo e, comercialmente, virou um grande best-seller, com mais de 100.000 exemplares vendidos.

Meus Interesses
Além de assuntos ligados ao magnetismo, também tenho vivo interesse por tudo o que diz respeito a Suicídio, Eutanásia e Depressão.

Palestras de Divaldo Franco no YouTube

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Atenção: Essas palestras estão apenas em áudio.

Relação de palestras do Youtube:
1. A busca da iluminação interior
2. A Felicidade
3. A poderosa energia do Amor
4. Alegria de Viver - Parte 1
5. As 5 Alternativas Psicológicas da Realidade Espiritual
6. As crianças índigo
7. As obsessões
8. Atividade na casa espírita - Parte 1
9. Atividades na casa espírita - Parte 2
10. Desafios da vida em família
11. Encontro com os jovens - parte I
12. Encontro com os jovens - parte II
13. Estudando a depressão
14. Evangelho e vida - O poder da Oração
15. Holocausto pela Verdade
16. Iluminação Interior - Parte I
17. Iluminação Interior - Parte II
18. Iluminação Interior - Parte III
19. Jesus o Pacificador
20. O perdão de Cláudia
21. Perdão e autoperdão - parte I
22. Perdão e autoperdão - parte II
23. Perdão e autoperdão - parte III
24. Perdão e autoperdão - parte IV
25. Qualidade na prática mediúnica - Parte I
26. Qualidade na prática mediúnica - Parte II
27. Sexo e Obsessão - Parte 1
28. Sexo e Obsessão - Parte II
29. Sexo e Obsessão - Parte III
30. Sexo e Obsessão - Parte IV
31. Tormentos da Obsessão - Parte I
32. Tormentos da Obsessão - Parte II
33. Tormentos da Obsessão - Parte III
34. Tormentos da Obsessão - Parte IV
35. Transtornos da Afetividade


A poderosa energia do Amor

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